A aparente desarrumação é o meu forte e digo "aparente" porque à primeira vista, tudo parece em ordem, mas não está.
É assim que às vezes encontro no meio da desordem, uma roupa com mais de 10 anos de que já nem me lembrava, mas que voltou a estar no top.
É uma pena que não se possam deixar também os cães numa gaveta durante 10 anos ou mais, para os ir depois buscar, quando a sua raça volta a estar na berra para os exibir aos vizinhos e fazer um brilharete na rua.
Os amigos dos animais são cada vez mais numerosos, mas será que muitos deles estão só interessados no topo de gama que o pedigree de um cão lhes confere, ou no animal em si ?
Quando eu era pequena, diziam que eu tinha um certo "pedigree" a preservar, mas quando cresci preferi ser rafeira, porque a rafeirice é a marca de quem tem cérebro e o pedigree dos humanos, apenas vale para quem se encosta a ele como alimento preferido das suas futilidades.
Logo, eu sou uma humana sem raça definida que prefere o canil municipal a ser adoptada, porque a rafeirice me permite refilar quando quero, ou quando as coisas não me agradam.
Pertenço portanto a uma raça de rafeira que o tempo e as patadas da vida ensinaram a virar o dentuça, deixando orgulhosamente a marca!
E se me quiserem abater, darei luta, porque sempre dei e não será agora que desisto!
Mas toda esta analogia canina, veio a propósito de certos parasitas que nem com Frontline lá vão e como gosto de cães, sejam eles de que feitio forem, não suporto certos personagens que se rebolam com os seus "lulus" da moda, nas ridículas exposições caninas onde se sentem em família, ou nas tertúlias ocas e nos chazinhos "beneficentes", mas que os rejeitam quando eles deixam de ser o que eram.
De qualquer forma, não era apenas para falar de cães que aqui vim, mas também de outras "modas" que apesar de antigas, continuam actuais e a que mais me irrita, é sem dúvida a incoerência mascarada de imaculada candura de quem veste peles no Inverno e se embala de noite com penas.
Sem dúvida que a moda já não é o que era, porque a crise roeu as unhas da "finesse", mas acaso não terá também roído por aí alguns cérebros que acham que couro não veio de bicho, ou que usar os despojos dos pedaços que comeram, não faz mal a ninguém?
Na verdade, há bichos que nasceram para não serem considerados nada nem ninguém, já que nem a lei dos cães lhes vale, porque não miam nem ladram, mas por essa ordem de ideias, também há gente que não é nada, porque os seus lapsos de inteligência são tão frequentes que acabam por se tornar permanentes.
E a todos os que se dizem "amigos dos animais", deixo aqui um aviso:
Cuidado comigo, porque estou de olho e desmonto qualquer trapaça desses cérebros congelados que levam o cãozinho à rua e olham ao redor para que ninguém veja o presente no passeio que não apanharam.
Mas como ter cão e gato os torna "Animalistas compassivos", perante uma sociedade hipócrita de "ternuras", por aqui me fico, sem contudo me calar, porque neste mundo de farsantes, prefiro os bichos, mas sobretudo aqueles que mordem...
Quando eu era pequena, diziam que eu tinha um certo "pedigree" a preservar, mas quando cresci preferi ser rafeira, porque a rafeirice é a marca de quem tem cérebro e o pedigree dos humanos, apenas vale para quem se encosta a ele como alimento preferido das suas futilidades.
Logo, eu sou uma humana sem raça definida que prefere o canil municipal a ser adoptada, porque a rafeirice me permite refilar quando quero, ou quando as coisas não me agradam.
Pertenço portanto a uma raça de rafeira que o tempo e as patadas da vida ensinaram a virar o dentuça, deixando orgulhosamente a marca!
E se me quiserem abater, darei luta, porque sempre dei e não será agora que desisto!
Mas toda esta analogia canina, veio a propósito de certos parasitas que nem com Frontline lá vão e como gosto de cães, sejam eles de que feitio forem, não suporto certos personagens que se rebolam com os seus "lulus" da moda, nas ridículas exposições caninas onde se sentem em família, ou nas tertúlias ocas e nos chazinhos "beneficentes", mas que os rejeitam quando eles deixam de ser o que eram.
De qualquer forma, não era apenas para falar de cães que aqui vim, mas também de outras "modas" que apesar de antigas, continuam actuais e a que mais me irrita, é sem dúvida a incoerência mascarada de imaculada candura de quem veste peles no Inverno e se embala de noite com penas.
Sem dúvida que a moda já não é o que era, porque a crise roeu as unhas da "finesse", mas acaso não terá também roído por aí alguns cérebros que acham que couro não veio de bicho, ou que usar os despojos dos pedaços que comeram, não faz mal a ninguém?
Na verdade, há bichos que nasceram para não serem considerados nada nem ninguém, já que nem a lei dos cães lhes vale, porque não miam nem ladram, mas por essa ordem de ideias, também há gente que não é nada, porque os seus lapsos de inteligência são tão frequentes que acabam por se tornar permanentes.
E a todos os que se dizem "amigos dos animais", deixo aqui um aviso:
Cuidado comigo, porque estou de olho e desmonto qualquer trapaça desses cérebros congelados que levam o cãozinho à rua e olham ao redor para que ninguém veja o presente no passeio que não apanharam.
Mas como ter cão e gato os torna "Animalistas compassivos", perante uma sociedade hipócrita de "ternuras", por aqui me fico, sem contudo me calar, porque neste mundo de farsantes, prefiro os bichos, mas sobretudo aqueles que mordem...