terça-feira, 30 de agosto de 2016

Afición





A ORIGEM CIENTÍFICA DA  "AFICIÓN"

                 

                      Resultado de imagem para evolução do homem ao longo do tempo

  


Embora a Igreja Católica não tenha achado  graça nenhuma à teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin que matava de vez o Adão, a Eva, a maçã e a diabólica cobra, a verdade é que teve que calar a boca e fazer vista grossa às evidências científicas!



  E as evidências mostram que o cérebro e a inteligência, não é apenas atributo da posição bípede do Homo Sapiens africano que depois migrou para a Europa e Ásia, mas também o dos Primatas que o antecederam.



   Ora, como hoje decidi enveredar pela Antropologia, fui escavar em certas regiões deste país, onde encontrei surpresas extraordinárias e as explicações exactas para as minhas questões, mas para não ferir susceptibilidades e porque os achados arqueológicos nem sempre foram todos homogéneos, não me alongarei em grandes pormenores geográficos.


 Em certas regiões do nosso país, encontrei crânios diferentes dos já descobertos em escavações europeias e que possivelmente terão também ligação com outros que se virão a encontrar em Espanha e em certas regiões de França. São espécies novas de hominídeos, cujo tamanho do cérebro não evoluiu tanto como o vulgar Homo europeu.
 A essa importante descoberta de um Niendertal - b), decidi chamar Homo Sanguinarium e por coincidência, conheci mesmo alguns dos seus descendentes que embora já conseguindo algumas verbalizações do tipo grunhido e cobrir as partes íntimas com roupas, apresentam uma caixa craniana de resumido volume e são apelidados de "Grunhos".

  Muitos deles têm ventres avantajados e exalam um estranho odor a queijo ressequido e alho!
  Irritam-se facilmente, chegando mesmo a vias de facto, sobretudo em casa, onde se sentem mais fortes, mas fora dela, só se alteram acompanhados pelos da sua espécie.
   No Verão, ficam sequiosos e por vezes cambaleantes, sobretudo quando vão em magote interagir com bovinos atados com cordas, nas ruas das suas aldeias.
   Os mais urbanos, levam a família toda a uns recintos redondos, onde outros da mesma espécie,
espetam ferros em touros vivos.
   Entre os "espetadores" de ferros, há uns que vestem colans e casacos brilhantes com lantejoulas e fazem grandes bailados em frente dos animais, antes de os ferirem.
  Os touros têm as hastes cortadas nas pontas, mas às vezes rompem os colans aos dançarinos e mostram que a fruta que está por baixo, não é grande coisa e lá se perdem na areia os enchomaços de algodão super absorvente que maravilhavam as fêmeas dos Homos "embolados" da assistência...
  Há também uns outros, mais espertos que espetam os ferros no bicho de cima de outro bicho. Chamam-lhes cavaleiros, mas esses não correm tantos riscos, porque a montada apara quase sempre os piores golpes.
  São mais abastados que os demais, porque vão arrebanhando dinheiros públicos e só ali vão para os justificar e exibir a sua fraca figura.
   Depois vêm os dos barretes abraçar o touro, talvez com vontade de lhe pedirem desculpa, mas sem sorte, porque o bicho já está nas últimas e nem os vê, apesar de algumas vezes voarem mesmo sem terem nascido com asas.


  Mas é no final que entram os mais corajosos e que se chamam "Limpa Bonicos" que com as suas enormes pás, reúnem toda a merda reminiscente no solo e que será depois distribuída aos espectadores em saquinhos coloridos como recordação.
  Todos eles, no entanto, revelam caixas cranianas ínfimas, comparadas com as dos touros e cavalos  que sacrificam.


Resultado de imagem para público aplaudindo touradas               


  Esta espécie de Homo Sanguinarium, apesar de se encontrar em extinção, reúne ainda bastantes da sua espécie, conseguindo mesmo alguns deles, chegar a cargos no governo.
  Há ainda outros que como não sabiam fazer mais nada, tornaram-se religiosos e até bispos, o que não é de espantar porque esses costumam ter vários vícios, além de gostarem de ver sangue...
  E por aqui me fico, embora muito mais houvesse para dizer, mas que guardarei para o Nobel da Ciência!