domingo, 29 de janeiro de 2017

        

   CAÇA  À  RAPOSA?


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   Instalou-se a jurássica confusão sobre o conteúdo do termo "macho"! 


    Lamento o equívoco, porque ser macho, só é relevante, quando se usa o devido instrumento com qualidade, sem serem precisos artifícios de suposta "macheza" para disfarçar o que não se tem, ou o que não se consegue... 


   Como a orientação sexual de cada um, é algo que não me incomoda, já que quem consegue ser coerente consigo próprio, merece mais consideração do que aqueles que se escondem dos preconceitos, os animais chacinados por estes "marialvas" da treta, de espingarda em punho que depois exibem orgulhosamente os seus troféus, como se esses fossem os antidepressivos para os seus traumas, valem mais que os carrascos que os dizimam, já que são seres indefesos resolvidos e capturados à queima roupa por gente intelectualmente decrepita e doentia...

   Se o acto gratuito de matar, faz parte de uma terapia exibicionista e social, há decerto outros desportos mais eficazes e saudáveis que não colidem com espécies a que alguns chamam "inferiores", já que a verdadeira valentia se revela na igualdade de forças e não na supremacia das armas contra quem não as tem. 



     Em África, vi quem caçasse para comer, porque as terras não produzem, nem a água abunda, mas nos países que se acham civilizados, a caça à raposa, por exemplo, nem para isso serve, o que torna os seus praticantes, verdadeiros selvagens que matam por gosto e não por necessidade.  



     Quanto às caçadas de outros animais, a opinião é semelhante, porque se o gosto pela carne atrai muitos estômagos, o prazer de matar é maior que a gula e isso carece de tratamento urgente, já que quem se diverte tirando vidas para depois festejar a pontaria com almoçaradas bem regadas e compinchas da barbárie, não deveria andar solto nem constituir família, já que o transtorno, se pode tornar hereditário e as cadeias estão cheias...


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     Não me alongarei aqui com a defesa dos animais mortos, porque sou pela vida de todos eles, mas confesso que respirar o mesmo ar que certos assassinos oficializados por governos de pouca ética que se esforçam por construir casas pelo telhado, em vez de as iniciarem pelos alicerces, educando os seus "súbditos" para a não violência em vez de permitirem certos actos que irresponsavelmente se encaixam até nas suas próprias tendências sádicas, justificando a barbárie como as "tradições" que descaradamente legislam ou fingindo ignorar o sofrimento que elas contêm...  

  Sinto-me por tudo isto devastada nos meus sentimentos de ser sensível e descrente de todos os valores humanos que por aí se apregoam e cuja mentira submerge e agride o dia a dia das minhas rotinas e das mais profundas convicções...