O que é um deputado?
Um deputado é um mamífero de sexo masculino ou feminino, escravo de um grupo que lhe deu o pontapé de saída para um emprego bem remunerado, sedentário e que, em alguns grupos, precisa ser isento de grande inteligência e personalidade.
Um deputado, não precisa de ideias, nem iniciativa, porque o seu papel é como a massa que se coloca nos canos velhos, para não verterem esgoto.
Um deputado, só precisa de saber ler o que lhe dão e votar no que os comparsas votam, além de aplaudir o que agrada ao grupo e fazer barulho para que não se entenda tudo o que os adversários dizem.
Um deputado, é uma espécie de figura pública, parecida com uma peça de dominó que completa o jogo dos que têm olho, sabem como jogar, ou se acostumaram a fazer batota.
Enfim, há os deputados e os "de-puta-dos" e o que vi no passado dia 6 de Julho, sobre a discussão da proibição das touradas, foram os últimos, em maioria!
Sem entrar em mais detalhes e para todos aqueles que ainda são alheios ao que se passa, ou têm medo de deixar de votar naquele já mais que conhecido bando que criou raízes nas cadeiras da nossa Assembleia da República e que sem elas perderão poder, bem como os seus estatutos de importância e negociatas paralelas, queria aqui fazer apenas uma inocente pergunta, à qual estou certa de não obter resposta:
Porque votam então sempre nos mesmos que nos enganam e se servem da miséria do povo para se governarem?
Se pensarmos "muito, muito" e sem grandes bailados, descobrimos que só à vassourada é que a coisa entra nos eixos e que essas bocas cheias de "democracia", mordem as línguas bifurcadas ao virar de cada esquina, porque infelizmente, ainda existe por aí muita gente que é cega, ou que pensa... pouco, pouco!
Quando se chama "tradição" ao analfabetismo e se engrandecem os almofadinhas engravatados e as suas concubinas ideológicas, ou acomodadas que usurpam quem trabalha, há três grupos que me saltam à vista e mais um outro, cujas ideias arcaicas e as circunstâncias, o obrigam a concordar com certos temas de evidente retrocesso civilizacional, sob pena de perder ainda mais cadeiras, do que as que já perdeu...
E pronto, falei!
Lavei a consciência e espero que a maioria que se insurge contra este nosso já bem conhecido atraso ibérico, se lembre que somos peças, não de um dominó de batoteiros, mas sim de um futuro mais digno, sem jogos e mais honesto...
E falou muito bem, e faço minhas as suas palavras.
ResponderEliminarTudo o que diz é a mais triste realidadezinha portuguesa.